segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Crítica - Parte I

Hoje lembrei do capítulo 7:1-2 de Mateus:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão a vós”

   A reflexão de ontem foi sobre a crítica. Quando eu julgo, "o bumerangue da opinião" trás de volta para mim um espelho. E se vejo muitos defeitos no outro tendo seriamente a cair na mesma situação. Acredito que isso não é maldição, mas como o mundo dá voltas, estaremos sucetíveis de quando em quando a mesma situação de quem julgamos.

   É muito difícil encontrarmos pessoas que se autoavaliam com uma crítica equilibrada. Normalmente, se não sempre, elevamos muito as nossas expectativas sobre nós quando erramos, pesando sobremaneira um julgo impossível de ser carregado. Em outro momento somos negligentes quando citamos nossos defeitos particulares (com um ar defensivo ou justificável): Negando-os ou apaziguando os mesmos.
   Normalmente precisamos de pessoas para nos ajudar nesse processo. E já que, ainda que façamos algo correto também seremos criticados precisaremos de mais que a observação de “alguma pessoa”, mas da capacidade de identificar e discernir o ponto que nos faz pessoas melhores, partindo de uma autoanálise honesta. É preciso humildade, que se difere de autocomiseração. É necessário porções de realidade com amor próprio. É imprescindível ouvir, certas vezes, ainda que o “tom” que é falado nos faça querer descartar o conteúdo.


“Até as piores críticas podem ser o impulso que faltava para o nosso “destino”, mas infelizmente muitos de nós preferimos ser destruídos pelos elogios de quem nem nos conhece” - (Fabrício Miguel).
(Crítica - Parte I)

#PazeGraça

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