segunda-feira, 28 de novembro de 2016

ELE parava e perguntava: "O que queres que eu te faça"?

Hoje lendo Mateus 20 me dei conta de como JESUS era solícito. Ele curava leprosos, cegos, endemoniados, pessoas com problemas hormonais (mulher do fluxo de sangue), pessoas que estavam à beira da morte e foi pedido apenas uma palavra dele para que a pessoa fosse curada, tomava pessoas pela mão para que se levantassem do seu leito, mas se JESUS não ía até o leito, o leito vinha até JESUS pelo teto! Ele curou paralíticos, esquizofrênicos, epilépticos, aleijados... A lista é infindável.

O que mais me chamou atenção foi, no verso 34, quando é dito: "E movido de íntima compaixão..." . Nossa! ELE parou e perguntou o que queriam que ELE os fizesse. Cara. JESUS parava. Literalmente as pessoas ao redor diziam para que se calassem aqueles que clamavam: "JESUS, Filho de Davi, tem misericórdia de nós". Sabe, nesse instante veio na minha memória Jesus, o Jesus feito de carne e osso como eu. Já tinha pensado nisso, mas hoje pensei nele como eu. Imagina os seus sentimentos, suas vontades, aquilo que ele tinha mais apreço em fazer ou as pessoas com quem se identificava... ELE parava e conversava com as pessoas, e eram tantas, tantas que eu fico me perguntando como alguém pode em 33 anos de vida fazer incessantemente o bem sem ver à quem? Imagina?

Ele não tinha nem tempo para ter crise de identidade porque vinha um e logo vinha outro, e mais outro... again. Se Jesus tivesse crise de identidade (com todo respeito) ía ficar louco de vez porque as pessoas que eram curadas: Não voltavam para agradecer, diziam para uma "ruma de gente" o que ele tinha pedido para não dizer para ninguém porque não era chegada a hora, o povo perguntava umas coisas sem sentido do tipo: "Ei, JESUS, você pode arranjar um lugar para os meus dois filhos do seu lado lá no céu?" Sendo que ELE tinha acabado de dizer que ía ser crucificado dali em pouco tempo. Fora isso alguns a quem ELE chamou para ser curado o traiu. E tantas outras coisas que estou aprendendo.

Tudo isso me revela o Jesus humano, aquele que sentia frio, fome e sede, que sofria quando uma ordem era dada a ele, mas mesmo sabendo o que lhe aconteceria no momento em que renunciasse a sua vida, obedecia. Só DEUS pode saber cada detalhe o que SEU FILHO passou, o que ELE pensou, quais eram as suas aflições e como se dedicou nos mínimos detalhes, nas entrelinhas daquilo que não foi contado para nós. Essa passagem me inspira a pedir ao ESPÍRITO SANTO que me ajude naquilo que eu puder a outras pessoas que precisam de ajuda.

Sabe, nunca vai ser igual, mesmo que ELE tenha dito que os seus discípulos fariam obras iguais ao maiores que as que ELE fez (João 14:12), mas sentir o poder de DEUS em minha vida, passando por mim para alcançar o outro é mesmo uma experiência extraordinária. Tentei usar uma palavra para definir o que seria ser usado por DEUS assim, como canal na vida de uma pessoa, mas não consegui. Sentir os meus nervos, minhas veias e artérias, meu sangue, meus músculos, meus pensamentos, sentimentos, meus anseios, minhas preferências, meus amores, tudo que eu tenho e sou, naquele instante, TUDO convergindo para glorificar O NOME DE JESUS?! Sem que eu tenha feito nada, apenas crido, o que é o mais difícil. Em um milésimo de segundo sentir tudo isso, o poder de DEUS passando por mim! Isso deve ser a materialização (Sentir aqui aquilo que acontece no mundo espiritual com toda a graça e proteção do SENHOR DOS SENHORES) do que diz aquela música: "Mais vale um dia no centro do TEU querer que toda a vida sem jamais TE conhecer, TU es minha fonte, minha colheita, minha herança". Sem palavras.

#PazEgraça

domingo, 27 de novembro de 2016

Deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher.

No livro de Mateus 19:5 está escrito que o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher. Estava pensando ainda nessa semana o porquê de "deixará" vir antes de "se unirá". De fato, se parar para pensar percebo claro que deixar velhos hábitos e encorporar novos, perceber que a outra pessoa teve uma educação diferente da sua, se conscientizar do futuro com a outra pessoa como prioridade requer uma decisão acertada. Uma decisão de renúncias em prol da adaptação da caminhada à dois, em prol de ser um com o outro.

Engraçado. Estava lembrando de um constrangedor momento em que uma senhora desafortunadamente falou em uma sala de aula, em um curso que estava sendo ministrado com o tema: "Mulher de DEUS". Ela disse: "Se você pensar muito não casa". Essa senhora não sabia o que eu passava. tinha me convertido à pouco tempo... Essa mania que o ser humano tem de falar as coisas para alguém que acaba de aderir a um estilo de vida completamente novo, empurrando "guela à baixo" tudo o que acham particularmente e aprenderam com a vida, sem perceber que cada um tem o seu próprio tempo e suas próprias experiências com DEUS, acabam por frustrar e por vezes afastar pessoas. Elas se afastam porque o padrão é muito alto, e como se não bastasse precisa ser cumprido já incluindo os costumes da comunidade de quem o ensina, e especialmente os do emissor. É preciso discernimento para peneirar o que é bom e não ser confundido.

Diante de todos aqueles ensinamentos, hoje, percebo que tinha muita coisa fora de lugar e exatamente por isso foi um livramento eu não ter me casado com aquela pessoa. Se eu tivesse dado ouvidos aquela senhora, que estava ali para "ajudar" hoje possivelmente eu teria uma história triste para contar. Para algumas pessoas, o casamento é a coisa mais importante da vida. É objetivo principal de vida, mas escutei uma frase um dia: "E depois que chega o grande dia, o que você vai fazer?" - Isso me fez pensar porque no dia em que ouvi essa indagação foi comentado sobre pessoas que tem um grande desejo, mas quando ele chega não sabe o que vai fazer com ele. E isso sendo analisado antes  de acontecer parece ser "vago" porque a pessoa está indo rumo a uma grande realização: Foi imprimido muito esforço para se chegar até aquele patamar de sonho, mas é inteligente pensar: "E depois?" porque ousadia sem prudência, na maioria das vezes, é inconsequência.  

Tenho o desejo de me casar e construir uma família, mas sou feliz por ainda não ter me casado, sabe porque? Penso que o casamento por si só terá muitos desafios que terão de ser superados em equipe, todos se ajudando mutuamente, por isso quando sabemos o máximo que podemos saber sobre nós mesmos, digo, em uma medida interessante para somar, nós estaremos psicologicamente mais confiantes que fizemos o que pudemos para não negligenciarmos a nossa parte, o nosso cuidado com "o lado de cá da calçada". Não preciso saber sobre tudo e nem ter tudo, mas preciso de uma suporte emocional, profissional e principalmente espiritual mínimo que me forneça paz. (O livro Obssesão por controle, do psicólogo Les Parrott III explica a diferença entre a doença de querer desesperadamente ter o controle e o mínimo necessário, explicado cientificamente, para que o indivíduo se sinta apto a realizar e continuar realizando diante dos desafios cotidianos). Como disse o Coach Tiago Brunet sobre diversos assuntos, e que vale para esse também : " Eu errei tanto, então porque meus irmãos precisam errar o mesmo erro? Isso não devia acontecer. "  Foi quando posteriormente ele falou sobre o motivo de disponibilizar aquelas palestras (Super interessantes):

 http://tiagobrunet.com.br/2semanas/treinamento/?utm_campaign=preparacao_para_aula_3&utm_medium=email&utm_source=RD+Station#/blog/2yqnmyhui/video/aula1

Deixar pai e mãe primeiro requer uma disposição importante. De certa forma,antes de nos casarmos é preciso, ainda que pareça frio, analisar algumas questões de custo-benefício. Depois de nos identificarmos com a pessoa, de conhecermos um pouco do seu jeito e das suas dificuldades, a forma como trata a família, os amigos. Depois de percebermos se é íntegra, fiel, leal primeiro com ela mesma precisamos perceber se temos a possibilidade de nos casarmos com essa pessoa. Não falo apenas do óbvio para vivermos nessa terra em termos materiais, mas também à nível psicológico ao ponto que de alguma forma, harmonicamente, converjamos para um mesmo objetivo juntos ainda que os desafios sejam diferentes também na vida particular de cada um. 

Se fosse para ter paz diante da sociedade eu já teria casado. Se fosse para sair do estigma de pessoas não casadas, eu já teria casado. Se fosse para melhorar de vida eu já teria casado. Se fosse para viver um grande amor, eu já teria casado. Se fosse para... #SQN. Casar é a segunda decisão mais importante na vida de uma pessoa. É um compromisso tão sério que lembra a aliança de DEUS com o seu povo! E eu creio que farei essa decisão no momento certo, com a graça de DELE. Não tenho mais pai e minha mãe não tem a mesma crença que eu tenho, porém creio em um DEUS misericordioso que nos livra do que não está dentro do SEU plano. Porque... De verdade? Só a graça de DELE pode nos fazer estar no centro da SUA vontade, mesmo que ELE nos confie o poder de fazer as escolhas mais importantes da nossa vida. 

#PazEgraça


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O fermento e a língua

Hoje senti de falar um pouco sobre a minha boca. Estou fazendo um curso super interessante que tem me ajudado a perceber os acontecimentos através da minha ótica e por isso utilizamos em primeira pessoa a nossa fala. 

Em Mateus 16:6, JESUS diz: "Acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus ". Mas lá na frente, depois dos discípulos terem confundido o que isso significava, julgando que JESUS tinha falado isso porque eles não tinham trazido pão com eles, em fim há o entendimento de que ELE pedia, na verdade, para eles para se guardarem da doutrina dos fariseus. 

Hoje só queria registrar que é muito fácil falar sobre e da vida dos outros, ao ponto que se me deixar eu nem percebo. Sabe, pode ser de uma característica bem chamativa positiva a um vacilo feio. Quando o problema é atravessado por outra pessoa é quase sempre mais fácil que uma opinião seja emitida sem misericórdia ou com passividade porque não foi comigo. Porém venho percebendo algumas coisas. Os fariseus (na época de JESUS) cobravam atitudes que nem mesmo eles conseguiam cumprir. Hoje não é diferente. Percebo claramente a minha tendência!

O que aprendi com essa passagem foi que quando DEUS fala para nos acautelai-vos do fermento não é do pão, como os discípulos achavam que era, como se JESUS tivesse dito uma coisa querendo falar outra, mas que ELE estava dizendo para tomar cuidado com a hipocrisia de cobrar algo que nem mesmo se pode cumprir. E uma hora ou outra estaremos também em uma condição semelhante e o que irá nos diferenciar talvez não seja as nossas palavras, mas as nossas atitudes. Uma vez que quem está por baixo perde a credibilidade e lhes restam atitudes para quem sabe reverter a própria situação.

Quando O PODER SUPERIOR fala algo, ELE não precisa dizer uma coisa querendo dizer outra (não falo aqui sobre parábolas, mas sobre dissimulação). Nessa passagem existe um significado próprio que ensina uma diretiva específica. Sem arrodeio, sem cinismo, sem ironia... Hoje, o meu pedido, a minha oração a DEUS é que me ajude a me "acautelar" de dizer coisas que amanhã venha a me arrepender por não ter querido usar do domínio próprio a mim disponível. Lembrando que ninguém sabe sobre o dia de amanhã e que guardar a língua em situação pouco amistosa nunca é demais. 

Paz e graça. 






segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Crítica - Parte I

Hoje lembrei do capítulo 7:1-2 de Mateus:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão a vós”

   A reflexão de ontem foi sobre a crítica. Quando eu julgo, "o bumerangue da opinião" trás de volta para mim um espelho. E se vejo muitos defeitos no outro tendo seriamente a cair na mesma situação. Acredito que isso não é maldição, mas como o mundo dá voltas, estaremos sucetíveis de quando em quando a mesma situação de quem julgamos.

   É muito difícil encontrarmos pessoas que se autoavaliam com uma crítica equilibrada. Normalmente, se não sempre, elevamos muito as nossas expectativas sobre nós quando erramos, pesando sobremaneira um julgo impossível de ser carregado. Em outro momento somos negligentes quando citamos nossos defeitos particulares (com um ar defensivo ou justificável): Negando-os ou apaziguando os mesmos.
   Normalmente precisamos de pessoas para nos ajudar nesse processo. E já que, ainda que façamos algo correto também seremos criticados precisaremos de mais que a observação de “alguma pessoa”, mas da capacidade de identificar e discernir o ponto que nos faz pessoas melhores, partindo de uma autoanálise honesta. É preciso humildade, que se difere de autocomiseração. É necessário porções de realidade com amor próprio. É imprescindível ouvir, certas vezes, ainda que o “tom” que é falado nos faça querer descartar o conteúdo.


“Até as piores críticas podem ser o impulso que faltava para o nosso “destino”, mas infelizmente muitos de nós preferimos ser destruídos pelos elogios de quem nem nos conhece” - (Fabrício Miguel).
(Crítica - Parte I)

#PazeGraça